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Reflorestamento

Publicado: Terça, 22 de Janeiro de 2019, 11h48 | Última atualização em Terça, 03 de Agosto de 2021, 15h53 | Acessos: 2394

A história da preservação e recuperação ambiental da área do Morro do Leme começou no final da década de 80 por iniciativa dos moradores do bairro. O ambientalista Plínio Senna é um dos responsáveis pelo início dessas atividades. Nascido e criado no bairro, Plínio via de perto as queimadas que ocorriam e a degradação da mata e seu interesse pelo meio ambiente o motivou a buscar apoio para atuar no local. Na época, o ambientalista era Diretor de Meio Ambiente da Associação de Moradores e Amigos do Leme (AMALEME) e teve a iniciativa de apresentar o projeto de reflorestamento ao Cel Rogério Ribeiro de Macedo, Comandante do CEP naquela oportunidade, e buscar apoio junto à Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.

 

1987 - Início do reflorestamento

1990 – Criação da Área de Proteção Ambiental do Leme

1991 - Reflorestamento nos Morros do Urubu e da Babilônia

1995 – Criação do Mutirão do Reflorestamento

2000 – CoopBabilônia assume a atividade

2012 – O Rio ganhou prêmio da UNESCO

2013 – Criação do Parque Natural Municipal Paisagem Carioca

2021 – O reflorestamento e a manutenção hoje

 

1987 – Início do reflorestamento

A Área, por se encontrar em zona urbana, sofreu muita interferência da população em seu entorno e era alvo de incêndios devido a fogos de artifícios e balões. Em 23 de setembro de 1987, uma equipe da Fundação Rio Parques e Jardins, da Prefeitura, começou a trabalhar nas encostas desmatadas, retirando o capim, plantando árvores e mantendo as áreas já trabalhadas. O reflorestamento abrangeu cerca de 4 hectares de área degradada e começou pelo Morro do Leme, com o plantio de 4.700 mudas de espécies nativas, frutíferas e de rápido crescimento.

 

1990 - Criação da Área de Proteção Ambiental do Leme

A origem da Área de Proteção Ambiental do Leme (APA/LEME) foi uma providência importante para a preservação da área, que corresponde a 28 hectares de Mata Atlântica sob responsabilidade do CEP/FDC. A criação ocorreu pelo Decreto Municipal nº 9.717, de 12 de novembro de 1990.

 

1991 – Reflorestamento nos Morros do Urubu e da Babilônia

Em 1991, a ação continuou no Morro do Urubu e no Morro da Babilônia, com o plantio de mais 12.500 mudas. No período de 1992 a 1994 houve uma paralisação na atividade.

 

1995 – Criação do Mutirão do Reflorestamento

Foi formado, em 1995, o Mutirão do Reflorestamento, liderado pelo morador do Morro da Babilônia Carlos Antônio Pereira.

 

2000 – CoopBabilônia assume a atividade

A partir de 2000, a manutenção da área passou a ser feita pela CoopBabilônia, e continuou sob a liderança de Carlos Antônio, que é o Presidente da cooperativa de reflorestamento e atua no Morro do Leme semanalmente com uma equipe de 7 homens, entre eles um engenheiro florestal. Com a criação da CoopBabilônia, a manutenção passou a ser financiada pelo Shopping Rio Sul e atua na área até hoje, sempre com o apoio técnico da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio de Janeiro.

 

2012 – O Rio ganha prêmio da UNESCO

Em 2012, a cidade do Rio de Janeiro recebeu o título de Patrimônio Mundial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), na categoria Paisagem Cultural. Entre as belezas cariocas, que tornaram possível esse título, estão o Forte Duque de Caxias e o Morro do Leme. Dessa forma, foi ratificada a necessidade de uma maior proteção ambiental e paisagística da região.

 

2013 – Criação do Parque Natural Municipal Paisagem Carioca

Atualmente, o Morro do Leme faz parte do Parque Natural Municipal Paisagem Carioca, que abrange, também, o Morro dos Urubus, o Morro da Babilônia, o Morro de São João e a Ilha de Cotunduba. O Parque foi criado em 2013, com o Decreto Municipal nº 37.231 e com o objetivo básico de preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

 

2021 – O reflorestamento e a manutenção hoje

Após 30 anos de trabalho intenso, é nítida a diferença entre o antes e o depois do reflorestamento. Onde antes havia muitos incêndios provocados por fogos de artifício e balões, atualmente, há espécies variadas da flora e da fauna brasileira. As espécies florestais mais comuns são a vellózia roxa, o pau-brasil e a figueira de pedras, e as aves mais vistas são o saí-azul, o tiê-sangue e a jacupemba, sendo possível encontrar também tucanos e araras.

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