Histório do Centro de Estudos de Pessoal
1970 – Início da atuação da psicologia
1972 – Realização de cursos para comunidade acadêmica
Entre as décadas de 80 e 90 – Início do teste de proficiência
2008 – Criação do Espaço Cultural Forte Duque de Caxias
2009 – Alteração da denominação do CEP para CEP/FDC
2013 - Reformulação do Manual do Instrutor
2015 - Criação do CIdEx e do CPAEx
2019 - O CEP/FDC na atualidade
O Centro de Estudos de Pessoal foi criado pelo decreto de Nº 56039-A, do Presidente da República, do dia 24 de abril de 1965, no Ministério da Guerra. Após a extinção da 2a Bateria de Obuses de Costa, a determinação foi que a nova Organização Militar fosse alocada no Forte Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Da sua criação até a definitiva instalação, passaram-se 5 meses e 7 dias.
No dia 1º de outubro, às 10 horas, foi realizada a solenidade de instalação do CEP, assumindo a sua Direção, o Cel de Infantaria Rosalvo Eduardo Jansen. Muitos militares que integravam a 2a Bateria de Obuses recém extinta foram incorporados ao recém-nascido CEP.
Ainda em 1966, foi determinado pela portaria 53, de 24 de Janeiro de 1966, do Ministério da Guerra, que funcionariam, já naquele ano, os seguintes cursos no CEP: Ajudância, Psicotécnica Militar, Psicologia Militar, Administração de Pessoal, Preparação Pedagógica, Técnica de Ensino, Administração Escolar, Técnica de Administração, Opinião Pública e Relações Públicas, Operações Psicológicas, Idiomas Estrangeiros e Informações Militares.
Iniciou formando não mais que dez militares em cada turma. Com o passar dos anos, progrediu acompanhando as demandas que lhe eram apresentadas: extinguindo os cursos que não eram mais úteis, como o de Psicologia Militar e Análise de Sistemas; movimentando para outras Organizações os que ganharam maior dimensão, como o de Operações Psicológicas e o de Informações Militares; e adaptando os que ficaram sob sua responsabilidade, tais como os de Relações Públicas, Técnica de Ensino, Administração Escolar, Psicotécnica Militar e Idiomas Estrangeiros. O objetivo era sempre cumprir o seu papel precursor, transformando-se numa organização cada vez mais multidisciplinar e vocacionada para o estudo e para a pesquisa do comportamento humano.
Início do ensino em idiomas no CEP
Em 1961, foi criado e instalado no então Ministério da Guerra, o Centro de Ensino de Línguas Estrangeiras (CELE) destinado a preparação linguísticas dos militares nomeados para missão no exterior. O CELE era subordinado ao Curso Técnico de Ensino da Diretoria Geral de Ensino que, por sua vez, era subordinado ao Estado Maior do Exército. Durante o ano de 1966, funcionaram dois cursos de idiomas estrangeiros no CEP, ainda subordinados a Seção Técnica de Ensino da Divisão de Ensino. Um dos cursos no idioma inglês com sete militares inscritos e o outro, no idioma alemão, com um militar nomeado para as funções de Adido Militar na Alemanha. Alguns anos depois, a missão de oferecer aulas de idiomas passou a ser do CEP.
Nos anos iniciais, logo após a constituição do CEP, as atividades desenvolvidas se referiam quase unicamente aos cursos a serem ministrados, mas a partir de 1969, começaram a ser ativados os trabalhos da Divisão de Pesquisa, particularmente os da Seção de Pedagogia Experimental e os da Seção de Psicologia Experimental.
1970 – Início da atuação da psicologia
Além dos vetores ensino e pesquisa, iniciou-se, em 1970, um projeto que construiu um sistema de seleção psicológica para o serviço militar inicial. Foi um projeto pioneiro que, entre outros objetivos, buscou desenvolver testes psicológicos. A Divisão de Psicologia realizava, ainda, o acompanhamento da seleção dos militares que cumprem missões de paz, otimizando o desempenho organizacional da tropa como um todo, realizando os acompanhamentos psicológicos durante a missão e a posterior desmobilização das tropas no seu retorno. Ainda nesta área, realizava a avaliação dos candidatos para cursos operacionais no âmbito da força.
1972 – Realização de cursos para comunidade acadêmica
Percebido pela sociedade como referência na sistematização do Ensino, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) solicitou que fossem oferecidos cursos para as Escolas Federais Isoladas de nível superior, com a finalidade de difundir técnicas de ensino e motivar a criação de Seções dessa área. Os participantes desses cursos foram professores, diretores de faculdades e, inclusive, Reitores de Universidades.
Aos poucos, os resultados das atividades de pesquisa começaram a se expandir pelo Exército e pelo país. A atividade realizada pelo CEP era inovadora e relevante. Dessa forma, os integrantes da instituição sentiam-se motivados em servir no Estabelecimento de Ensino. Tal incentivo rendeu diversos frutos, ainda presentes no âmbito do Exército e modificou diversos setores nas áreas da Educação, da Psicologia, da Administração de Pessoal e da Instrução Militar. Essas inovações geradas pela experimentação científica possibilitaram avanços em outros setores, que extrapolaram seus objetivos iniciais, obtendo resultados expressivos especialmente na área da Educação.
Entre as décadas de 80 e 90 – Início do teste de proficiência
Entre os últimos anos da década de 80 e os primeiros anos da década de 90, foi realizado o primeiro Teste de Credenciamento Linguístico, que originou os atuais testes de proficiência. Dessa forma, o CEP, indiretamente, passou a ter, também, a missão de representar o Brasil nas missões que cumpre no exterior, preparando mais de 150 militares ao ano.
2008 – Criação do Espaço Cultural Forte Duque de Caxias
Com a portaria Nº 321, de 21 de maio de 2008, o Comandante do Exército Brasileiro resolveu criar o Espaço Cultural Forte Duque de Caxias, no Centro de Estudos de Pessoal.
2009 – Alteração da denominação do CEP para CEP/FDC
Após a criação do espaço cultural, surgiu a necessidade de alterar o nome da Organização Militar, visto que o mesmo Comandante passava a dirigir o Estabelecimento de Ensino e o Sítio Histórico. Dessa forma, em 9 de fevereiro de 2009, através da portaria Nº 031, o Comandante do Exército determinou que a denominação do Centro de Estudos de Pessoal fosse alterada para Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias.
2011 – Início do EPLE e do EPLO
Os Exames de proficiência Linguística Oral e Escrita (EPLO e EPLE) iniciaram em 2011, após a Portaria153-EME, de 16 de novembro de 2010. Com o passar dos anos, essa missão ficou cada vez mais visada e o CEP realizava os testes para verificar o nível de proficiência em idiomas de mais de 800 militares ao ano.
2013 – Reformulação do Manual do Instrutor
Tanto conhecimento motivou a completa reformulação do Manual do Instrutor. Instrumento útil para gerações de líderes militares, sua última grande modificação foi feita no CEP, no ano de 2013, a fim de adaptá-lo ao ensino por competências. Foram, também, frutos desta Escola, o Projeto Currículo, o Projeto Objetivos e o Projeto PP.
Esta Unidade singular, única escola do Exército Brasileiro de pós-graduação em Ciências Humanas e Sociais, foi referência na capacitação de idiomas e avaliação psicológica, além de fornecer cursos e estágios presenciais, sempre atendendo à necessidade da Força Terrestre. Manteve e gerenciou os cursos à distância de Idiomas, Administração Hospitalar, Direito Militar e a 1a fase do Curso de Gestão e Assessoramento de Estado-Maior, àquela época.
2015 – Criação do CiDEx e do CPAEx
Em 1º de Outubro de 2015, o Centro de Psicologia Aplicada do Exército (CPAEx) e o Centro de Idiomas do Exército (CIdEx) foram criados a partir da Divisão de Psicologia Organizacional e Seção de Idiomas do CEP.
2019 - O CEP/FDC na atualidade
Após as transformações e evoluções, permanecem em seu rol os cursos de Psicopedagogia Escolar, Coordenação Pedagógica, Comunicação Social, Avançado de Operações Psicológicas, Auxiliar de Comunicação Social e Auxiliar de Ensino. Desde sua criação, o CEP já formou 697 comunicadores sociais, 749 Psicopedagogos, 857 coordenadores pedagógicos, 72 Especialistas em Operações Psicológicas, 381 auxiliares de ensino e 348 auxiliares de comunicação social, formados para o Exército, Nações Amigas e Forças Auxiliares.
Desde sua criação, o Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias se mantém valorizando o homem para servir ao Exército e ao Brasil.
O CEP/FDC adequou suas atividades no enfrentamento à pandemia da COVID-19, com ênfase nas medidas sanitárias, objetivando combater o contágio pelo novo coronavírus. Os protocolos de saúde e as medidas de higiene e profilaxia foram seguidas, tais como distanciamento, utilização de máscaras e, sempre que possível, higienização das mãos com àlcool em gel.
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